quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CONSTRUTORA ATRASA ENTREGA EM SANTOS-SP

A médica Ana Paula Fusel de Ue comprou um apartamento da AGRE cuja entrega estava prevista para agosto de 2009, mas ainda não foi entregue.

O empreendimento se chama Porto da Ponta. Ana Paula comprou o apartamento no lançamento da obra com entrega prevista em contrato para agosto de 2009, com direito de atraso de 6 meses, ou seja, fevereiro de 2010.

Desde fevereiro de 2010, segundo ela, a construtora promete entregar mas não cumpre a promessa. Segundo informações dos compradores, a construtora já prometeu entregar o empreendimento em abril, agosto e dezembro de 2010, e, agora, como mais nova promessa, em abril de 2011.

Ana Paula reclama que não conseguiu receber da Agre um posicionamento sobre quais motivos levaram ao atraso. “A obra recomeça e de repente pára. É um descaso total. Desde que comprei, há dois anos, vários prédios que iniciaram as obras depois já ficaram prontos na cidade, o que virou motivo de chacota até da concorrência.”

Ainda segundo informações dos compradores do Porto da Ponta, a Agre não tem apenas o PORTO DA PONTA parado em Santos, tem também o PORTO CIDADE que está na mesma situação.

Ana Paula comprou com a construtora e pagou parcelas mensais até a teórica entrega das chaves (agosto 2009 ), quando então financiaria o restante da dívida com o banco. Atualmente ela não paga mais as parcelas, mas a dívida está sendo corrigida normalmente e, é bem provável que ela não possa financiá-la nem pagá-la. Também não há a garantia de que a correção monetária pelo atraso na entrega da obra seja abatida no total da dívida.
Os proprietários reclamam que estão tentando acionar a empresa judicialmente, porém, existe uma dificuldade em notificar a construtora.

Ana Paula visitou recentemente sua unidade: “O imóvel está sendo revestido e graças a Deus vai ser entregue sim, inclusive já até visitei minha unidade, mas o que incomoda é o descaso absoluto da empresa conosco, e o pior, conversei com advogados e juízes que me disseram que o contrato é absolutamente leonino, que a chance de ganhar na justiça é mínima, pois eles podem alegar motivos de forças externas para o atraso da obra. Sinceramente tinha até desistido e desencanado. O que me impressionou foi perceber que a justiça não protege o consumidor. Acionei o Procon e eles sequer responderam.

Acho que é importante divulgar o quanto o consumidor está desprotegido neste tipo de negócio.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário